quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O peso da actividade petrolífera é esmagador na economia angolana

O peso da actividade petrolífera é esmagador na economia angolana e consequentemente muito prejudicial. Dirão alguns (os menos dados a questões económicas), ou seja, os que não entendem nada de planeamento estratégico para uma nação a médio e longo prazo, que é inevitável para qualquer país produtor de petróleo, que este tenha um peso na economia como aquele que tem em Angola.Evidentemente que tal raciocínio está absolutamente errado! São vários os países que tal não acontece, eu apenas darei um dos exemplos mais paradigmáticos – Emiratos Árabes Unidos – uma nação que no passado apenas vivia do petróleo, mas que actualmente vive de muitas mais coisas para além de deste ouro negro. Neste país do golfo Árabe - Pérsico, houve na última década e meia uma reestruturação profunda nos sectores de actividade. As entidades governamentais perceberam que o seu país estava refém do seu petróleo e tal situação seria dramática a longo prazo, por conseguinte, houve uma redefinição de prioridades para os país. Por exemplo na última década o sector terciário cresceu exponencialmente representando actualmente mais de 40% do PIB, com destaque para a prestação de serviços e com a criação de um forte centro financeiro internacional na cidade do Dubai, a indústria também conheceu novos desenvolvimentos, nomeadamente no sector mineiro, dos transportes e claro do turismo. Os Emiratos Árabes Unidos produzem quase 3 milhões de barris de petróleo por dia, um valor significativo em termos financeiros, no entanto, actualmente o petróleo ficou reduzido “apenas” a 15% do PIB

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