quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Na realidade a origem desta crise está associada à (in)segurança energética mundial.

Como é possível pensar agora que depois da subida em 2008 do preço do barril de petróleo não originasse o mesmo efeito?


É verdade que houve a «bolha» imobiliária nos EUA e em poucos países europeus, mas isso resultou do acumular de dois a três anos antes de 2008 do elevado «encaixe» financeiro dos países da OPEP, que criou enormes desequilíbrios financeiros internacionalmente.

De acordo com Rubin “Entre 2005 e 2007, o constante aumento do preço do crude transferiu cerca de um bilião de dólares de países da OCDE, com baixos níveis de poupança, para as economias da OPEP, com elevadas taxas de poupança. Por outras palavras, esse dinheiro sai e não volta.”(p.185)

A «replicação» do excedente financeiro dos países da OPEP regressou às economias importadoras de energia, sobretudo em aplicações imobiliárias.

Há uma visão muito redutora da grave crise que as economias desenvolvidas atravessam, explicadas pela já mencionada «bolha» imobiliária, gestores sem escrúpulos e especuladores «intrujões».

Se assim fosse, hoje a economia mundial já estava a entrar no «eixos»!

Na realidade a origem desta crise está associada à (in)segurança energética mundial.

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