Jorge Kalukembe participou no Programa 10-12 da TPA e apresentou o seu novo livro, um ensaio geopolítico: "Angola e o Mundo, na Era Pós-Petróleo" (24 de Junho de 2011).
Angola Pós-Petróleo
A oportunidade de Angola se igualar aos mais desenvolvidos, é hoje, enquanto há um elevado encaixe financeiro proveniente do petróleo. Este é o tema de reflexão.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
quarta-feira, 6 de abril de 2011
FIM DO OCIDENTE
Há dois anos (decorria o ano 2009) alertei que tempos muito difíceis se aproximavam. Afirmei que vários países da Europa terão tempos muito complicados para as suas populações. Alertei que se iria instalar a fome e a miséria. A resposta dos «fazedores de opinião» do mundo ocidental consideravam que a minha análise era deslocada da realidade.
Actualmente os mesmos que negavam o alerta que fiz no passado por falta de competência intelectual, agora aparecem nas televisões a falar de cátedra sobre o risco de falência de vários estados, nomeadamente Grécia, Irlanda e Portugal. Infelizmente no caso português não tem havido pensadores com capacidade para projectar o futuro do país. Se no passado fui dos primeiros a alertar que Portugal ia necessitar de ajuda financeira e ninguém acreditou, hoje a minha analise vai mais longe, ou seja, trago mais uma novidade – Se o preço do crude se mantiver com valores iguais ou superiores a 120 dólares, se a economia mundial sair da crise, teremos o disparo da inflação, de seguida teremos subida dos juros e depois teremos a falência completa de Portugal. Isto é, a ajuda financeira que será dada a Portugal em 2011 não será o suficiente para evitar a total falência do estado português.
O Governo de Portugal no dia 6 de Abril de 2011, finalmente aceitou que terá de pedir ajuda. Decisão demasiado tardia, que tornará a vida dos portugueses muito próximo do inteloravel.
Os portugueses irão pagar muito caro por uma longa governação socialista desastrosa, iniciada em 1995 e terminada em 2011 (com excepção de 2002 a 2004 com governação PSD/CDS).
Interessa aos angolanos que estejam muito atentos a tudo o que se passa na Europa, porque o futuro de Angola a curto prazo é «dourado» mas no longo prazo poderá não ser!
Esta reflexão e outras estão expostas no livro:
“Angola e Mundo na Era Pós-Petróleo” publicado pela Gráfica de Coimbra da minha autoria (Jorge Kalukembe).
Actualmente os mesmos que negavam o alerta que fiz no passado por falta de competência intelectual, agora aparecem nas televisões a falar de cátedra sobre o risco de falência de vários estados, nomeadamente Grécia, Irlanda e Portugal. Infelizmente no caso português não tem havido pensadores com capacidade para projectar o futuro do país. Se no passado fui dos primeiros a alertar que Portugal ia necessitar de ajuda financeira e ninguém acreditou, hoje a minha analise vai mais longe, ou seja, trago mais uma novidade – Se o preço do crude se mantiver com valores iguais ou superiores a 120 dólares, se a economia mundial sair da crise, teremos o disparo da inflação, de seguida teremos subida dos juros e depois teremos a falência completa de Portugal. Isto é, a ajuda financeira que será dada a Portugal em 2011 não será o suficiente para evitar a total falência do estado português.
O Governo de Portugal no dia 6 de Abril de 2011, finalmente aceitou que terá de pedir ajuda. Decisão demasiado tardia, que tornará a vida dos portugueses muito próximo do inteloravel.
Os portugueses irão pagar muito caro por uma longa governação socialista desastrosa, iniciada em 1995 e terminada em 2011 (com excepção de 2002 a 2004 com governação PSD/CDS).
Interessa aos angolanos que estejam muito atentos a tudo o que se passa na Europa, porque o futuro de Angola a curto prazo é «dourado» mas no longo prazo poderá não ser!
Esta reflexão e outras estão expostas no livro:
“Angola e Mundo na Era Pós-Petróleo” publicado pela Gráfica de Coimbra da minha autoria (Jorge Kalukembe).
sexta-feira, 11 de março de 2011
Crise no Norte de África e consequências para Angola e Mundo!
Basta haver um «abanão» nos países produtores de petróleo e de imediato o mundo entra em pânico! Só a Europa, importa por dia cerca de 8 milhões de barris.
Vejam-se as revoluções contra as ditaduras no Egipto e restantes países do norte de África e Médio Oriente, no inicio de 2011, que fizeram disparar o preço do petróleo. No dia 21 de Fevereiro aumentava para 104 dólares o barril, no dia 22 para 111 dólares, no dia 23 para 114 dólares no dia 24 disparava para os 120 dólares com perspectivas de continuar a subir o seu valor enquanto a crise na Líbia e restantes países não terminarem totalmente.
Como vão reagir estas economias se a escalada das revoluções iniciadas em 2011, no «mundo islâmico», durar meses? Talvez teremos: Inflação galopante? Subida dos Juros? Orçamentos dos Estados europeus descontrolados (por exemplo em Portugal um aumento de 10 dólares no preço do crude, significa um aumento na factura energética de 800 milhões de dólares)? Quebra das receitas turísticas em muitos países?
Outro aspecto muito grave, é que, as economias emergentes que têm sido as impulsionadoras do arranque económico mundial como a Índia e a China, poderão ser também gravemente afectadas pela escalada do preço do crude devido à já mencionada crise no norte de África e Médio oriente. Se tal acontecer haverá o efeito de «dominó» que provocará nova (e mais grave) recessão mundial porque as nações ainda estavam a tentar «levantar» da crise iniciada em 2008.
Para Angola as consequências também poderão ser graves, já que, uma nova e profunda crise mundial, levará novamente à queda do preço do crude e isso poderá novamente desequilibrar as contas do governo, tal como aconteceu, em 2009.
Vejam-se as revoluções contra as ditaduras no Egipto e restantes países do norte de África e Médio Oriente, no inicio de 2011, que fizeram disparar o preço do petróleo. No dia 21 de Fevereiro aumentava para 104 dólares o barril, no dia 22 para 111 dólares, no dia 23 para 114 dólares no dia 24 disparava para os 120 dólares com perspectivas de continuar a subir o seu valor enquanto a crise na Líbia e restantes países não terminarem totalmente.
Como vão reagir estas economias se a escalada das revoluções iniciadas em 2011, no «mundo islâmico», durar meses? Talvez teremos: Inflação galopante? Subida dos Juros? Orçamentos dos Estados europeus descontrolados (por exemplo em Portugal um aumento de 10 dólares no preço do crude, significa um aumento na factura energética de 800 milhões de dólares)? Quebra das receitas turísticas em muitos países?
Outro aspecto muito grave, é que, as economias emergentes que têm sido as impulsionadoras do arranque económico mundial como a Índia e a China, poderão ser também gravemente afectadas pela escalada do preço do crude devido à já mencionada crise no norte de África e Médio oriente. Se tal acontecer haverá o efeito de «dominó» que provocará nova (e mais grave) recessão mundial porque as nações ainda estavam a tentar «levantar» da crise iniciada em 2008.
Para Angola as consequências também poderão ser graves, já que, uma nova e profunda crise mundial, levará novamente à queda do preço do crude e isso poderá novamente desequilibrar as contas do governo, tal como aconteceu, em 2009.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Na realidade a origem desta crise está associada à (in)segurança energética mundial.
Como é possível pensar agora que depois da subida em 2008 do preço do barril de petróleo não originasse o mesmo efeito?
É verdade que houve a «bolha» imobiliária nos EUA e em poucos países europeus, mas isso resultou do acumular de dois a três anos antes de 2008 do elevado «encaixe» financeiro dos países da OPEP, que criou enormes desequilíbrios financeiros internacionalmente.
De acordo com Rubin “Entre 2005 e 2007, o constante aumento do preço do crude transferiu cerca de um bilião de dólares de países da OCDE, com baixos níveis de poupança, para as economias da OPEP, com elevadas taxas de poupança. Por outras palavras, esse dinheiro sai e não volta.”(p.185)
A «replicação» do excedente financeiro dos países da OPEP regressou às economias importadoras de energia, sobretudo em aplicações imobiliárias.
Há uma visão muito redutora da grave crise que as economias desenvolvidas atravessam, explicadas pela já mencionada «bolha» imobiliária, gestores sem escrúpulos e especuladores «intrujões».
Se assim fosse, hoje a economia mundial já estava a entrar no «eixos»!
Na realidade a origem desta crise está associada à (in)segurança energética mundial.
É verdade que houve a «bolha» imobiliária nos EUA e em poucos países europeus, mas isso resultou do acumular de dois a três anos antes de 2008 do elevado «encaixe» financeiro dos países da OPEP, que criou enormes desequilíbrios financeiros internacionalmente.
De acordo com Rubin “Entre 2005 e 2007, o constante aumento do preço do crude transferiu cerca de um bilião de dólares de países da OCDE, com baixos níveis de poupança, para as economias da OPEP, com elevadas taxas de poupança. Por outras palavras, esse dinheiro sai e não volta.”(p.185)
A «replicação» do excedente financeiro dos países da OPEP regressou às economias importadoras de energia, sobretudo em aplicações imobiliárias.
Há uma visão muito redutora da grave crise que as economias desenvolvidas atravessam, explicadas pela já mencionada «bolha» imobiliária, gestores sem escrúpulos e especuladores «intrujões».
Se assim fosse, hoje a economia mundial já estava a entrar no «eixos»!
Na realidade a origem desta crise está associada à (in)segurança energética mundial.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Fim da Europa!!
Angola em 2009 teve um crescimento de apenas 0,2% mas em 2010 voltou a um crescimento mais vigoroso,e um défice a rondar os 2,9% aproximadamente. Estes resultados são brilhantes comparados com as economias mais desenvolvidas, nomeadamente a Europa que se «afunda» nos seus défices públicos
A Europa, que «governou» o mundo nos últimos quinhentos anos, está agora lentamente a eclipsar-se. Futuramente podemos ler num jornal:
Jornal Diário, 21 de Dezembro de 2012,
Depois da Grécia, países como Irlanda, Portugal e Espanha estão na iminência da bancarrota nas próximas horas, porque a ajuda do FMI e o Fundo de Emergência da UE não foram suficientes para impedir a total falência destes estados. Segue-se a Itália e o Reino Unido
Apesar dos esforços em conter os défices públicos e as dívidas externas, estes países sucumbirão ao aumento dos juros e da inflação resultante da subida exponencial do preço do petróleo
O crescimento económico mundial das economias emergentes, apanhou em «contra-mão» os países com graves défices internos e externos.
Acabamos de ler o que hoje é apenas uma hipótese, mas com forte probabilidade de ocorrer.
Mesmo que os vários países europeus ultrapassem as grandes dificuldades que estão a ter nos últimos anos, dificilmente se aguentarão na próxima escalada do preço do petróleo – a verdadeira origem da actual convulsão financeira mundial.
A Europa, que «governou» o mundo nos últimos quinhentos anos, está agora lentamente a eclipsar-se. Futuramente podemos ler num jornal:
Jornal Diário, 21 de Dezembro de 2012,
Depois da Grécia, países como Irlanda, Portugal e Espanha estão na iminência da bancarrota nas próximas horas, porque a ajuda do FMI e o Fundo de Emergência da UE não foram suficientes para impedir a total falência destes estados. Segue-se a Itália e o Reino Unido
Apesar dos esforços em conter os défices públicos e as dívidas externas, estes países sucumbirão ao aumento dos juros e da inflação resultante da subida exponencial do preço do petróleo
O crescimento económico mundial das economias emergentes, apanhou em «contra-mão» os países com graves défices internos e externos.
Acabamos de ler o que hoje é apenas uma hipótese, mas com forte probabilidade de ocorrer.
Mesmo que os vários países europeus ultrapassem as grandes dificuldades que estão a ter nos últimos anos, dificilmente se aguentarão na próxima escalada do preço do petróleo – a verdadeira origem da actual convulsão financeira mundial.
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