quarta-feira, 6 de abril de 2011

FIM DO OCIDENTE

Há dois anos (decorria o ano 2009) alertei que tempos muito difíceis se aproximavam. Afirmei que vários países da Europa terão tempos muito complicados para as suas populações. Alertei que se iria instalar a fome e a miséria. A resposta dos «fazedores de opinião» do mundo ocidental consideravam que a minha análise era deslocada da realidade.


Actualmente os mesmos que negavam o alerta que fiz no passado por falta de competência intelectual, agora aparecem nas televisões a falar de cátedra sobre o risco de falência de vários estados, nomeadamente Grécia, Irlanda e Portugal. Infelizmente no caso português não tem havido pensadores com capacidade para projectar o futuro do país. Se no passado fui dos primeiros a alertar que Portugal ia necessitar de ajuda financeira e ninguém acreditou, hoje a minha analise vai mais longe, ou seja, trago mais uma novidade – Se o preço do crude se mantiver com valores iguais ou superiores a 120 dólares, se a economia mundial sair da crise, teremos o disparo da inflação, de seguida teremos subida dos juros e depois teremos a falência completa de Portugal. Isto é, a ajuda financeira que será dada a Portugal em 2011 não será o suficiente para evitar a total falência do estado português.

O Governo de Portugal no dia 6 de Abril de 2011, finalmente aceitou que terá de pedir ajuda. Decisão demasiado tardia, que tornará a vida dos portugueses muito próximo do inteloravel.

Os portugueses irão pagar muito caro por uma longa governação socialista desastrosa, iniciada em 1995 e terminada em 2011 (com excepção de 2002 a 2004 com governação PSD/CDS).

Interessa aos angolanos que estejam muito atentos a tudo o que se passa na Europa, porque o futuro de Angola a curto prazo é «dourado» mas no longo prazo poderá não ser!

Esta reflexão e outras estão expostas no livro:

“Angola e Mundo na Era Pós-Petróleo” publicado pela Gráfica de Coimbra da minha autoria (Jorge Kalukembe).